Mas afinal, 2020 ainda não acabou?
Atualizado: 8 de dez. de 2020

O ano que mudou nossas vidas, deixou a capa da Vogue Itália em branco e mostrou que mais importante do que “ter” é “ser”, ainda nos desafia a ter paciência e continuar cuidando um dos outros. Durante o ano todo buscamos nos adaptar. Aceitamos o uso
de máscaras, adquirimos tubos e tubos de álcool gel. Ficamos em casa, evitamos o contato físico, saímos da rotina há tempos conhecida, para não aglomerar.
Alguns tiveram que se acostumar com as infinitas reuniões em telas e com a repetição
das frases: “Estão me ouvindo?", “Estão me vendo?” E a mais carinhosa de todas as
instruções: “Mãe, liga a câmera ali embaixo no botão…”; enquanto uma enxurrada de
notícias nada animadoras, tomava conta das preocupações diárias e ninguém sabia a o
certo quando tudo isso ia passar, na esperança de ter a resposta exata.
E a Moda? Pra quê, mesmo?
Comprar mais um vestido para aparecer em uma tela, apenas do pescoço pra cima?
Usar sapato de salto para ficar sentada em casa o dia todo? Nesse instante a moda
teve a chance de mostrar uma das suas principais e mais interessantes funções: Ser
um reflexo do comportamento de consumo e registar as mudanças do seu tempo. E
para a maioria dos tão desejados "consumidores" começaram a surgir perguntas, que
já vínhamos debatendo há tempos e que foram se tornando cada mais evidentes:
Comprar? O quê? Por quê?
E as respostas vieram através dos debates nas redes sociais, em incontáveis
encontros virtuais, que repetidamente, mostravam a mesma lição. Todos somos
responsáveis. Todos colaboramos para o andamento de um sistema. A moda não se
faz, e nem se sustenta sozinha. E para que ela pudesse manter a maioria das pessoas
que dela sobrevivem, também precisou se adaptar. Marcas se debruçaram na
produção de máscaras. O "amigão" de todos, também conhecido como “moletom",
vestiu milhares de pessoas ao redor do mundo. E o pijama protagonizou muitas cenas
do "home office - “trabalhar em casa." Dando chance para que o conforto finalmente,
tivesse muito mais importância, do que a aparência. O confortwear, cresceu, ganhou
força e manteve de pé, muitas iniciativas empreendedoras, que transformaram desafios
em oportunidades, para superar uma crise pandêmica, climática e econômica.
Manter um negócio, fazer a máquina girar, mesmo que com uso de muitas tecnologias,
em ambientes virtuais ou físicos, ainda depende de pessoas. Porque sem elas, e sem a
decisão de compra, as contas não se pagam. Sim, porque essas não pararam de
surgir. O mercadinho, a padaria, o cabelereiro do seu bairro, a loja da sua amiga, não
existem sem você. Então todos dependemos do movimento, de um para com o outro e
em conjunto. Comprovando que mesmo isolados, é necessário viver em colaboração. E
a colaboração mostrou-se ser a peça fundamental para atravessarmos não só
momentos tão difíceis como os vividos em 2020, mas uma forma de ressignificar:
nossas crenças, hábitos e principalmente nosso comportamento.
Conforme o estilista mineiro Ronaldo Fraga, citou em uma das suas lives no início da
pandemia, uma crise deixa três pontos para a humanidade: uma solução, um prazo de
validade e uma lição. Aproveitando essa colocação queremos saber quais são esses
três pontos na sua opinião.
Para nós aqui do Balaio, os pontos são:
1.Solução: Respeito: Use máscara, lave as mãos e se puder fique em casa!
2.Prazo de Validade: Cuide de quem puder!
3.Lição: Juntes, somos mais fortes!
Colabore com a gente e deixe seus pontos nos comentários, e fique atento:
Todos os anos atendemos mais de 100 crianças carentes com festa, brinquedos e
brincadeiras, envolvendo clientes, parceiros e amigos. Como esse ano não podemos
nos unir presencialmente, vamos arrecadar CESTAS, BRINQUEDOS ou dinheiro para
levar até às famílias sem festa e sem alarde porque o NATAL vai existir com ou sem
pandemia! São 20 famílias com crianças de 1 a 10 anos que moram no assentamento
Nova Primavera no CIC e que serão beneficiados, e terão um Natal mais feliz se VOCÊ
nos ajudar!
Estaremos recebendo, ou indo buscar as doações até 15/12, fala com a gente!
41 99102 5319 ou pelo Instagram ou por onde achar melhor!
Se não puder comprar, pode doar em dindim que nós compraremos cestas e brinquedos!
Doar é um ATO de AMOR <3

Pergunte sempre:
Seguimos.
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Texto e Imagens: @aab_design_moda
Aline Andreazza Bussi - Designer - Educadora - Fashion Design Researcher
Especialista em Gestão Estratégica de Moda
Representante do Movimento Fashion Revolution. Curitiba
Fontes & Referências:
(Artuso. E, Design sustentável /
Berlim. L, Moda & Sustentabilidade /
Fashion Revolution: @fash_rev /@fash_rev_brasil)